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12 de jun. de 2009

Prototype – Review

Produtora: Radical Entertainment Distribuidora: Activision Gênero: Ação / Sandbox

Plataforma: PC/X360/PS3 Analista: Fernando Landeira Editor: Gustavo Rodrigues

A Radical Entertainment ficou conhecida por jogos em mundo aberto de sucesso mediano na geração passada, como Scarface: The World is Yours e The Incredible Hulk: Ultimate Destruction. Prototype é de fato o projeto mais ambicioso do estúdio. É um título que vem sendo esperado há bastante tempo por nós e graças aos muitos trailers disponibilizados do jogo a qualidade do mesmo tornou-se indiscutível para muitos. Será que no final das contas é um jogo que merece uma oportunidade? Em uma palavra: Sim.

Legítimo anti-herói


Você é Alex Mercer, um homem que não tem memórias de seu passado e por incrível que pareça não faz idéia de onde vieram seus estranhos poderes [um pouco parecido com o Wolverine de X-Men], que tornam o personagem um dos mais poderosos que você irá controlar. O que fica evidente é que tem muita gente atrás de você e se render não é uma escolha muito aceitável quando se pode fazer de tudo, ou quase.

Alex não demora para descobrir que pode consumir qualquer ser vivo e tomar a sua forma física e só isso já é o suficiente para se infiltrar em qualquer lugar e permanecer intacto. Você pode por exemplo se passar pelo comandante de uma base de operações do exército e ter liberdade total para entrar e sair do local. E o mais legal é que os soldados irão cumprimentá-lo “Bom dia senhor” ou então puxar um pouco o seu saco “É uma honra senhor”. Tudo para você se sentir totalmente indetectável, isso até soar algum alarme ou você fazer alguma besteira sem querer.

Logicamente nosso protagonista quer entender o que ele é e porque está sendo perseguido e para isso vai usar de quaisquer meios necessários. Em meio à essa situação, a cidade de Nova Iorque está cada vez mais infectada por um vírus desconhecido que transforma às pessoas em criaturas grotescas. Para combater essa ameaça foi chamada uma unidade especial chamada Blackwatch e pra variar os caras vieram te trazer uma grande dor de cabeça.

Alex nunca está de bom humor e não pretende medir esforços para arrancar a verdade daqueles que conhecem o seu passado. Além disso, ele resolve não tomar partido na briga entre militares e infectados, hora colaborando com uns e hora colaborando com outros [sem se comprometer com lado nenhum].

Geneticamente intrigante


Pessoalmente acho que esse é um dos melhores enredos do ano até agora. É sério, fazia tempo que eu não jogava somente para revelar um mistério e isso realmente é um prazer à parte já que a jogabilidade é ótima, mas vamos falar mais um pouco sobre a história. Cada ser absorvido por Alex concede ao protagonista todas as suas memórias e nesse processo o jogador assiste à uma pequena cutscene que mostra um pouco do papel daquele ser vivo no mundo do jogo [o que eu pessoalmente achei muito legal].

Cada memória ajuda a formar um quebra-cabeças que no final conta a história do protagonista e abre o jogo deixando tudo mais claro. O sistema foi batizado de Web of Intrigue. Apesar de ser uma idéia um tanto quanto simples, segura o seu interesse pelo enredo de forma assombrosa. A Web of Intrigue foi uma ótima sacada para rever momentos chaves da história.

Basta pausar o game e escolher a opção no menu que você tem acesso a todas às memórias absorvidas que tem alguma relevância para a trama. São realmente muitos alvos da WOI e a grande maioria está espalhada em pontos indeterminados do mapa. Basta voar um pouco por aí que logo você encontra um ícone no seu radar e é só absorver a peça rara que você tem acesso às cobiçadas informações.

Navegação perfeita


É impossível não comparar com games de super-heróis, embora Prototype seja uma história original. Vamos falar sobre um outro personagem que pula de uma altura soberba só para descobrir que não sabe voar. Prototype tem várias semelhanças com a última aventura nos games do aracnídeo [Homem Aranha], mas ignorando o fato da infecção em New York a maior delas é a navegação pelo cenário. Só não se enganem, Alex tem alguns truques únicos que fazem a diferença e tornam a experiência muito mais agradável. Um desses áses da manga é o movimento conhecido como Glide, que permite ao personagem planar quando não está com os pés no chão.

O mapa do jogo foi bem arquitetado e você não se perde em momento algum. Seu personagem se move em uma velocidade muito acima dos outros quando recebe os devidos upgrades. Além disso seus pulos vão lembrar de outro jogo da Radical Entertainment, chamado Hulk Ultimate Destruction. Assim como nos games do gigante esmeralda, em Prototype você pode se jogar de qualquer altura e carregar seus pulos em pleno ar. O que é uma mão na roda tanto para alcançar um coletável quanto para fugir do cáos das ruas lotadas de inimigos.

Explorar o cenário é prazeroso e você possui várias opções interessantes de locomoção, o que permite uma olhada mais do que decente em qualquer canto da cidade. Antes que perguntem, você não pode nadar, assim como no já comentado game do Hulk, o personagem pula da água ao cair nela. É triste fazer tanta coisa legal e não conseguir dar um simples mergulho, porém é um sistema infinitamente melhor do que morrer instantaneamente ao se molhar.

Quase tão divertido quanto desafiador


Ou menos do que quase, já que os militares não te deixam respirar quando estão em seu encalço e tem precisão formidável mesmo quando tem em mãos armamento pesado. Essa falta de piedade que o mundo do jogo tem com o jogador é compreensível já que como eu disse anteriormente, o protagonista é um dos mais apelões de todos os tempos. Porém, você irá se irritar quando seu tanque de guerra ou helicóptero for destruído em um piscar de olhos por mísseis que vem de lugares misteriosos.

Em meio à explosões e multidões de infectados ou militares você verá que a destruição se faz presente em todos os momentos. Vale destacar que o framerate aguenta o tranco e você não verá nenhuma travadinha mesmo quanto houverem vários helicópteros e tanques se movimentando ao mesmo tempo junto de centenas de civís e uma batalha entre alguns tipos de militares e infectados estiver ocorrendo, isso tudo enquanto os carros explodem.

Basta ficar parado alguns segundos para arrancarem o seu couro em um piscar de olhos. Para recuperar vida você deve se esconder ou absorver algum ser vivo, quanto mais forte mais energia fornece. Porém você deve se alimentar em um lugar tranquilo, comer no meio da guerra urbana pode causar gases, ou pior, você pode morrer enquanto mastiga.

O combate é realmente divertido. Os comandos são rápidos e você tem diversas opções de ataques e abordagens por qualquer posição. Existe um grande número de combos e habilidades para serem utilizadas sem pena tanto no ar quanto em terra. Sempre que você resolver trocar de poder a câmera ficará mais lenta permitindo uma escolha menos desesperada. Característica muito bem vinda considerando a guerra ao seu redor.

Como em todo sandbox que se preze, para evitar o tédio foram introduzidos alguns tipos de side missions. Todos eles testam suas habilidades e dependendo de sua performance você recebe uma quantidade de Evolution Points equivalente à medalha que você ganhar. Falaremos sobre os EP mais abaixo. Existe um número razoável de missões secundárias e as que você habilita perto do final do jogo são um desafio e tanto.

Muitos poderes e absolutamente nenhuma responsabilidade


Seria um spoiler enorme dizer aqui o que exatamente é Alex Mercer, mas posso dizer com a consciência tranquila de que ele não é nem um pouco humano. E isso reflete na maneira de pensar do personagem e consequentemente em suas ações. Alex irá consumir qualquer ser vivo que estiver em seu caminho sem remorso algum e você irá querer fazer isso as vezes sem razão aparente, apenas por diversão, ou talvez para reaver um pouco de sua vida.

O jogo é brutal. Qualquer combate vai terminar em uma baita carnificína. Alex pode bater, cortar, atirar, explodir, atropelar, jogar e usar qualquer arma usada pelo inimigo. A mecânica de combate é interessante à ponto de permitir à você jogar os militares uns contra os outros. Basta você tomar o lugar de um deles e apontar para outro gritando “É ele! Atirem!”. É lógico que o acusado tentará se proteger “Sou eu bro, não atire!”. O que vem a seguir é uma saravada de tiros e as vozes “Ué? Não era ele?”. Muito conveniente.

A maioria dos seus poderes podem ser comprados pelo menu de upgrades. Para conseguir os valiosos Evolution Points você deve fazer qualquer coisa de valor no jogo. O simples ato de matar um inimigo lhe fornecer uma quantidade justa de EP. É claro que o lhe dá mais pontos são as missões principais, que também habilitam novos upgrades e eventos pela cidade.

Existem habilidades defensivas também, como o escudo e a armadura. A armadura apesar de te deixar muito mais resistente tem uma pequena desvantagem, deixa você mais lento, então escolha bem o momento de usar ou vai querer esquivar rolando de um míssil e não irá conseguir. Também existem dois tipos de visões especiais. A primeira é a clássica night vision e a segunda é mais característica, chamada de infected vision, que permite à você localizar os dito cujos.

Fim da linha


Enfim chega a hora de criticar. Pensou que o jogo era perfeito? Não é bem assim. No início é tudo uma maravilha, mas à medida que você joga mais erros encontra.

A dublagem é apenas mediana e em alguns momentos a produção não se preocupou nem um pouco em deixar a cena verdadeiramente dramática. Durante o jogo Alex não mexerá sua boca enquanto estiver falando, ele só se preocupará com isso durante as cutscenes. O dublador do protagonista pelo menos fala como alguém muito aborrecido, reproduzindo fielmente o perfil de nosso herói.

Alguns outros erros gráficos marcam presença em momentos chave e merecem destaque. No geral, o jogo não é bonito para os padrões atuais, mas para um sandbox está aceitável. Embora existam algumas texturas em baixíssima resolução.

Não é raro ver (ou não ver, nesse caso) helicópteros simplesmente sumirem no ar assim que você sai deles. Ou seja, se pensa em sair de seu helicóptero em pleno ar não pense em voltar para a mesma aeronave porque ela simplesmente pode não estar mais lá.

Mesmo com problemas que apontam para a falta de acabamento, que é comum e imperdoável hoje em dia, Prototype é um ótimo game para aqueles que gostam de desafios em mundo aberto e com uma trama adulta que transborda seriedade. Se os aspectos técnicos não forem impressionantes o bastante para chamar sua atenção quem sabe uma história cheia de reviravoltas faça valer o seu precioso tempo?

Mais & Menos

+ Muitos upgrades e poderes disponíveis

+ Framerate sólido independente do que estiver acontecendo

+ Enredo interessante do início ao fim

+ Gráficos lindos

- Faltou acabamento em alguns aspectos

- Faltou um pouco de diversão

- Alguns erros gráficos

Notas

Apresentação: 9,0

Gráficos: 9,0

Som: 8,0

Jogabilidade: 8,5

Diversão: 9,0 (x2)

Média: 8,9




Ainda estou jogando o Prototype, mais já posso dizer que o jogo é muito mais muito bom.
Fazia um bom tempo que não jogava um jogo tão bom assim, só pra se ter uma ideia o ultimo foi GoW 2 [joguei ele bem depois do lançamente]. Ele conseguiu me prender na frente da tela da tv, a história dele é super interessante, e enquanto você vai jogando ele você fica naquela doido pra descobrir o que vai acontecer e coisa e tal, é como o filme Efeito Borboleta [que te prende na tela da tv até o fim para que você descubra o que aconteceu realmente com o personagem, porque ele tem estes poderes, e se bobiar se você perder um pedaço se quer você pode até não intender muito bem a hjistória], gosto de jogos assim, são muito interessantes.

Os gráficos também gostei bastante, apesar do Fernando não ter gostado muito, isso mesmo eu editei a review. Achei bem interessante a aparencia dos personagens, principalmente do Alex. Claro teve alguns erros gráficos como os que o Fernando mecionou, e o que eu não gostei mesmo foi de um erro que eu não suporto ver o de que durante o jogo quando o personagem fala ele não mexe a boca, po isto estraga e muito a imagem do jogo, mas gostei tanto dele que nem afetou muito.

O jogo mesmo tendo algumas coisa em comum com outros, não é um jogo de como vou dizer "um jogo copiado", ele tem originalidade, Alex pode ser sim considerado um anti-heroi verdadeiro.

Outra coisa que me chamou atenção e muito foi que o jogo sei lá, faiz você entrar no personagem [Alex], você começa a entender ele, como se você fosse ele mesmo. um exemplo é que quando Alex vai matar alguém só porque está pessoa tá em seu caminho, você incorpora o personagem tanto que sente as vezes até diversão em matar aquela pessoa [claro é so um jogo, mais sei lá é meio "cabuloso"]. Alex não é humano isto eu afirmo, ele é um monstro muito mau por sinal, mata as pessoas sem sentir remorso por isso.

Pra descobrir o que quer, pra desvenar o misterio de quem foi que fez aquilo [dar estes poderes pra ele, e transformar ele em um monstro] com ele, Alex mata qualquer sr que esteja em sua frente, não interessa quem seja pode ser até seu pai, sua mãe [só exemplos, não vi isto ainda no jogo], ele não está nem ai, a unica cois que ele quer é se vingar.

Indico Prototype pra todo mundo, e indico com a certesa de que a pessoa vai gostar, ele é um tipo de jogo que qualquer um gosta. Só pra você ter uma ideia, na maioria das vezes compro jogo pirata ou baixo ele [mais para meu uso nada de pirataria] pra fazer reviws ou pra testar o game, mais com Prototype, foi diferente gostei tanto que comprei o original.
Claro ele ainda não vai entrar na lista dos meus favoristos, nem ultrapassar Final Fantasy pra mim, mais que eu já virei um fã dele isto eu virei.

É isto ai galera, espero que vocês tenham gostado desta review, até a próxima.






8 de jun. de 2009

UFC 2009 Undisputed – Review


Produtora: Yuke´s Osaka Distribuidora: THQ Gênero: Luta/Esporte

Plataforma: X360/PS3 Analista: Fabian Kurayami Editor: Gustavo Rodrigues

O MMA – sigla de mixed martial arts – é sem dúvida um dos esportes cuja a popularidade mais cresce no mundo. A demanda por um jogo da categoria nesta geração era, portanto, imensa. A THQ, publisher que vive péssimo momento e corre o risco de fechar as portas, foi anunciada como responsável pelo jogo o que baixou minhas expectativas. Notícia após notícia, vídeo após vídeo, entretanto, UFC 2009 Undisputed mostrou-se interessante e acendeu uma faísca de esperanças. Será que a THQ conseguiu lançar um vencedor ou um game destinado á submissão?

Guerreiros realistas

Apesar da distribuição da THQ, UFC 2009 foi criado por um time japonês, o estudio Yuke´s Osaka. Os japoneses manteram sua tradição de modelagens de personagens perfeitas. Todos os lutadores são visualmente muito, mas MUITO fiéis aos reais. Os corpos foram reproduzidos com exatidão, trazendo para os games cada detalhe da musculatura dos atletas. A face dos lutadores também impressiona. A modelagem é muito precisa e criou personagens que não lembram versões aliens das pessoas as quais se basearam. As texturas de pele também são incríveis. Mostram rugas, poros e defeitos na superficie do rosto. Segundo a Yuke´s cada personagem foi construido com 30 mil polígonos, um numero respeitável, especialmente quando lembramos que na geração passada este número nunca passou de 8 mil.

Infelizmente os japoneses possuem outra tradição além da modelagem de personagens irrepreensível. Defasagem técnica. Enquanto desenvolvedores ocidentais dominam uma grande gama de técnicas de iluminação, microrelevo de superficie e geração de partículas, os japas se resumem a uma ótima modelagem e aplicação de texturas. Com a Yuke´s não foi diferente. UFC 2009 Undisputed é um jogo bonito no que diz respeito aos lutadores, mas é bastante pobre em todo o resto. A iluminação é extremamente genérica, os cenários sem nenhuma vida – fica quase impossivel de se perceber em que arena se está lutando já que todas são basicamente iguais – e fluidos como suor e sangue estão longe da recriação realista vista em Fight Night Round 3.

De todo modo o resultado é agradável quando levamos em consideração que os 80 lutadores foram criados com fidelidade invejável. Além disso o frame rate é sólido e o jogo não sofre com problemas de detecção, algo extremamente comum em games de luta 3D com tamanho nível de complexidade.

A trilha sonora é bastante repetitiva e curta. Aliás, em questão de jogos de esporte sempre sinto falta da EA TRAX e sua grande e eclética seleção de canções. Os lutadores também não possuem vozes, mas tudo bem, já que durante as transmissões de UFC não somos mesmo capazes de ouvir suas vozes. A narração foi executada de modo competente pelos narradores reais do evento e são o ponto alto da apresentação sonora. Os efeitos das pancadas e da torcida são decentes.

Caminho do Combate

Emular um esporte tão cheio de variáveis como o MMA é uma tarefa muito complicada. Apesar da relativa homogeinização de alguns estilos, na categoria muitos dos lutadores colocam em seu repertório golpes de outro combate que não aquele que são especializados. Isso gera um número imenso de possibilidades na luta e é isso que torna a UFC tão sensacional.

Por mais realista que seja o jogo, faltou uma certa individualização nos golpes dos lutadores. O gênero de combates foi reduzido e atletas como o poderoso campeão mundial brasileiro Lyoto Machida – um mestre do karate – tivesse suas habilidades recriadas como kickboxe. O mesmo aconteceu com alguns lutadores que usavam o Sanbo como estratégia de agarrão e tiveram seus movimentos modificados para o wrestler. Estas simplificações acabam diminuindo a individualidades dos lutadores.

Excetuando-se este problema, a Yuke´s fez um belo trabalho na jogabilidade. O game usa os botões de face para socos e chutes e os de ombro para determinar a altura dos golpes e defesa. A marcha analógica direita é usada nas técnicas de agarrão. È um game complexo, técnico e com uma curva de aprendizado nada amigável. Sem dedicação, triunfar em UFC 2009 Undisputed é tarefa quase impossível. Há recompensas entretanto. O jogo é sólido e derrotar um adversário poderoso nos níveis de dificuldade mais altos causa uma sensação de realização que parecia ter sumido dos videogames.

Escolhas e Possibilidade

UFC 2009 Undisputed possui como modo principal a “Carreira”. Nele você cria um lutador – o processo de criação, diga-se de passagem, é bastante profundo e consegui criar um personagem com a minha cara – e deve treinar para ganhar pontos, se tornar mais forte e subir no ranking até chegar ao campeão. Infelizmente estes treinos são automáticos ( com exceção do sparring ) e o que era uma oportunidade para variar a jogabilidade acabou sendo desperdiçada. Um outro problema é que após vencer sua categoria o modo carreira é FINZALIZADO e você não pode seguir evoluindo aquele personagem! Um absurdo que me obrigou a recomeçar todo o jogo para criar um personagem de nível decente.

Outra possibilidade interessante é o modo de lutas clássicas. Nele você deve reproduzir confrontos históricos como a segunda luta entre Anderson Silva e Rich Franklin. Antes da luta o jogo mostra vídeos em alta definição com entrevista dos atletas e cenas de lutas anteriores. Mais UFC impossível! É sem dúvida um dos modos mais divertidos para os fãs do esporte.

Além disso temos os tradicionais modo versus offline e online, que funciona bem apesar de oferecer poucas possibilidades.

Conclusão

A THQ conseguiu mostrar com UFC 2009 Undisputed que é sim capaz de lançar bons jogos. O game capturou de modo eficiente a ferocidade e empolgação do esporte e com uma jogabilidade profunda, tornou a experiência legitimamente recompensadora, especialmente nos modos mais difíceis que exigem do jogador uma dedicação absurda.

Sendo o primeiro de uma série, é fácil ignorar os problemas e ver muito, muito potencial. Um jogo de luta bastante único e absolutamente obrigatório para os fãs de MMA, especialmente para nós, brasileiros, os reis do esporte.

Mais & Menos

+ 80 lutadores

+ Excelente modelagem dos atletas

+ Jogabilidade profunda e eficiente

- Faltou variedades nos movimentos e estilos de combate

- Excesso de KO´s não reflete a realidade so esporte

Notas

Apresentação: 8,5

Gráficos: 7,5

Som: 7,5

Jogabilidade: 9,0

Diversão: 9,0 (x2)

Média: 8,4




Não sou muito fã de games de luta, mais UFC 2009 me surpreendeu, apesar de eu não ter jogado ele todo apenas testei, eu gostei. O Fabian consegue descrever ele muito bem nesta review, não é atoa que todas as que eu pego são de lá ou quase todas as reviews dele são ótimas.

Mais voltando ao assunto do UFC, eu achei muito interessante a jogabilidade dele, não é que outros games de luta que você joga beleza, mais se quiser continuar com a manete boa você tem que ser ruim, poruque tem uns games de luta que pelo amor de deus pra você fazer um golpe você tem que afundar todos os seus botões, UFC não ele é diferente, é como vou dizer "mais fácil" de se jogar.

Outra coisa que me chamou atenção foi o gráfico do jogo, gostei bastante, já que a maioria dos jogos de luta tem uns gráficos feio pra capeta, rsrsrs.

Agora o que eu não gostei mesmo foi que o jogo saiu um pouco da realidade do esporte na vida real, sei lá pra mim ele saiu um poco do foco.

30 de mai. de 2009

Ninja Blade — Mini Review

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Produtora: From Software Distribuidora: Microsoft Game Studios

Gênero: Ação/Hack n’ slash Plataforma: Xbox 360

Analista: Roberto Guedes Editado por: Gustavo Rodrigues

Ninja Blade é mais um hack n’ slash no meio de muitos. O jogo, para tentar se destacar, mistura aspectos dos três principais jogos do gênero: Devil May Cry, God of War e Ninja Gaiden.

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São boas escolhas em termos de jogabilidade, mas que não melhoram muito a experiência. A essência é de rapidez, como em Ninja Gaiden. O problema é que essa mecânica se caracteriza pela violência excessiva, mas não é o caso apresentado em Ninja Blade.

Outro problema é o excesso de QTEs. EM God of War, eles são executados em momentos certos. Já em Ninja Blade, o intervalo de tempo entre estas ações é ridiculamente pequeno.

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De fato, o jogo têm seus lados positivos, principalmente para quem reclamava da dificuldade em Ninja Gaiden. O jogo da From Software é mais voltado para a diversão sem comprometimento, e a jogabilidade tem seus destaques. A câmera, principal vilã do gênero, é boa.

Com uma parte gráfica relativamente boa, o jogo se perde na parte artística, com o fraco design dos personagens e alguns monstros. Outro problema é na paleta de cores, que deixa o jogo excessivamente cinza.

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Em termos sonoros, o jogo é discreto e eficiente. No entanto, há momentos em que o seu personagem fala em japonês e em inglês. Não teria problema se a voz americana não parecesse a de um adolescente e a japonesa mais grossa.

Em suma, Ninja Blade é um bom jogo, mas peca terrivelmente em alguns aspectos da jogabilidade, parte sonora e gráficos. O seu gosto vai definir se você gostará, principalmente no uso de QTEs. No entanto, se você procura um jogo com diversão sem comprometimento, esse talvez seja para você.

Mais & Menos

+ Bom para quem procura diversão sem comprometimento;
+ Boa duração;
+ Jogabilidade bem construída…
- Porém com excesso de QTEs;
- Falta brilhantismo;

Notas finais

Apresentação: 9,0
Gráficos: 9,5
Jogabilidade: 8,5
Som: 6,5
Diversão: 8,0

Média: 8,5




Eu particulamente gostei do jogo, achei ele bem interessante.
Pra dizer a verdade eu adorei ele, joguei ele até o fim. No começo eu não davo muito por ele não, achei até que nem iria acabar de jogar ele, pois no começo ele é meio "estranho", mais depois de 1 hora jogando Ninja Blade começei a gostar do jogo ele foi me conquistando aos poucos, e quando vi já tinha zerado ele.
Quem jogou Devil May Cry, vai gostar de Ninja Blade concertesa, apesar deu achar Ninja Blade um pouco melhor que o Devil. O jogo não é muito dificil de se zerar, demorei algumas horas para poder zera-lo. Você aprende a joga-lo rapido, já que a jogabilidade é boa ( não muito, mais é boa ). Uma coisa que me chamou muit atenção neste jogo foi o gráfico, achei ele muito bonito, só para se ter uma idéia, um amigo meu me viu jogar e ficou de queixo caido com o gráfico do jogo. Além de ser muito divertido de se jogar. Joguei o Ninja Blade no PC, mais joguei com adaptador de manete, no teclado achei um pouco estranho para se jogar além de muito chato. Se você quer ter uma noção mesmo do que é o Ninja Blade, compre o game, ou baixem-o para teste, o que você pode fazer indo no Mundo Download, mais lembre o download é somente para teste.

26 de mai. de 2009

Velvet Assassin – Mini Review

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Produtora: Replay Studios Distribuidora: SouthPeak Games Gênero: Ação Furtiva/Stealth

Plataforma: Xbox 360 e PC Analista: Fabian Kurayami ( equipe HCG )

Editor: Gustavo Rodrigues

Jogos de ação furtiva são bastante escassos. Como franquias destacadas temos apenas Metal Gear e Splinter Cell. Ambos são jogos de temática moderna, protagonistas durões e muitos equipamentos high-tech. Velvet Assassin inverte todos estes parâmetros. O game se passa na segunda guerra mundial e a protagonista é Violet Summer, uma espiã britânica enviada para atuar dentro do campo inimigo. A narrativa começa com Violet na cama de um hospital enquanto oficiais discutem seu destino, a partir daí a trajetória da espiã é contada em lembranças.

É admirável o tom que a Replay Studios imprimiu na aventura. É um jogo de ambientes tristes, trilha sonora tensa e sem espaço para heroísmos. Guerras não são épicas e memoráveis. São massacres que envergonham a racionalidade humana e Velvet Assassin deixa claro que é esta a visão que adota. Infelizmente o game não desenvolve bem sua protagonista nem se concentra em criar relações para ela o que dilui o vigor da narrativa. Ao menos a ambientação sensacional e a força com que critica a guerra são poderosas.

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O jogo tem gráficos muito bons. O uso da luz é um dos melhores nesta geração. Ela é sempre dramática e de alto contraste. os ambientes são artisticamente perfeitos e estão sempre evocando um clima penoso e extremamente desconfortável. Violet é modelada com perfeição. A moça é desde já forte candidata a uma das mais belas e charmosas mulheres já criadas nos videogames. Infelizmente há bastante repetição visual e os inimigos se repetem durante todo o jogo. A produção também apresenta uma excessiva “economia” de animações. Violet não pega os itens, não abre as portas nem puxa as alavancas. Você aperta o botão e simplesmente acontece. Algo lamentável para um jogo tão bonito.

A trilha sonora é poderosa e tensa. Não há espaço para temas melódicos e você realmente sente tensão ao mergulhar nas sombras. A voz de Violet é lindíssima e com um sensual sotaque britânico. Destaque positivo para os inimigos que falam alemão. Novamente o pecado é a repetição e a pouca quantidade de vozes. Os efeitos sonoros são decentes.

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Velvet Assassin possui uma jogabilidade bastante simples. O jogo consiste basicamente em andar, se esconder, observar o padrão de movimentação dos inimigos e aproximar-se deles pelas costas para uma eliminação. È possivel usar alguns elementos de cenários como galões de gases tóxicos, poças de óleo e etc. Ainda assim é tudo muito básico. O tiroteio é meio arcaico mas funciona. O game possui uma inteligencia artificial muito, mas MUITO primária. Isso significa que sua missão é de basicamente decorar a movimentação das patrulhas como em um quebra cabeças e então agir milimetricamente conforme o plano traçado. Por isso o game acaba sendo um pouco frustrante já que se pauta na tentativa e erro. Você vai morrer inúmeras vezes até que acerte a estratégia e a execução simultaneamente. A dificuldade é alta não por um game design inteligente mas sim por uma mecânica que exige absoluta precisão do jogador.

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A conclusão é que Velvet Assassin é um jogo de mecânicas básicas e repetitivas mas que possui um clima tão bem executado que acaba divertindo. O jogo tem personalidade e sua abordagem dura sobre a guerra e o charme da sua personagem ajudam a convencer o jogador a seguir em frente durante as 6 horas de jogo. Não é um jogaço, mas está longe de ser ruim como alguns sugeriram. Um bom jogo indicadíssimo aos fãs do stealth realista á lá Splinter Cell.

Mais & Menos

+ Ambientação e atmosfera memoráveis

+ Violet é charmosa e carismática

- Mecânica de tentativa e erro

- Dificuldade pode afastar alguns

- Checkpoints mal posicionados

Notas

Apresentação: 7,5

Gráficos: 8,0

Som: 8,0

Jogabilidade:7,0

Diversão: 8,0 (x2)

Média: 7,7


Opinião do Rock Games

Sinceramente eu joguei este jogo e gostei, claro ele peca na jogabilidade, mais me atriu.
É um jogo " impolgante ", não me prendeu muito, não é atoa que demorei um tempasso pra zera-lo, mais terminei e posso dizer que ele não é um jogo ótimo mais também não é lá muito ruim, é o tipo de jogo que é gostoso de se jogar.

Mais para você descobrir mesmo é só jogando, aconselho ele mais já digo logo " se você gosta de uma jogabilidade ótima, pode desistir ", esteja avisa, rsrs.

24 de mai. de 2009


Produtora: Backbone Entertainment Distribuidora: MTV Games / Eletronic Arts

Gênero: Musical Plataforma: PSP Analista: Fernando Landeira Edição: Gustavo Rodrigues

Enfim é lançada a versão exclusiva para PSP de uma das franquias mais lucrativas da atualidade. Em meio a muitos anúncios de peso para o portátil da Sony nesse ano de 2009, Rock Band Unplugged conseguiu se destacar por ser a primeira aparição do popular game musical da EA e MTV Games em um console portátil, desta vez a cargo da modesta produtora Backbone Entertainment, a mesma de Sonic Rivals. É impossível deixar de lado a pergunta: Valeu esperar por esse show?

Afinando os instrumentos


O menu principal possui as opções já esperadas, ele é encabeçado pelo clássico “Quickplay” e logo abaixo vem o modo principal do game, “Tour”. Em “Tour” o jogador cria sua própria banda. É você quem decide o nome da banda junto de um logotipo e os nomes dos quatro integrantes e suas respectivas características.

Você ganha dinheiro conforme você faz shows para investir em novos instrumentos ou roupas para sua banda e também aumenta o seu número de fãs. Além disso, é possível contratar funcionários que te dão bônus específicos para te ajudarem na sua caminhada pela estrada do Rock. Ao invés de habilitar simplesmente novos palcos, você habilita cidades, e cada país tem seus eventos próprios. A sua banda tocará em grandes cidades como New York, Amsterdam e Madri rumo ao estrelato.

Ocasionalmente você receberá propostas que geralmente significam “Tudo ou Nada”, somente para deixar a partida mais interessante. Um exemplo: Ganhe a classificação mínima de 4 estrelas em uma apresentação e ganha o dobro de dinheiro, ganhe 3 estrelas ou menos e não ganhe dinheiro algum.

O número de estrelas que você ganha é referente a sua performance, lembrando que se você acertar todas as notas você receberá 5 estrelas. É o número de estrelas que habilita novos eventos e desafios.

Começando o show


A jogabilidade é surpreendentemente intuitiva e simples, o que deixa as músicas ainda mais agradáveis. Cada nota requer que você aperte um botão: direcional para esquerda para vermelho, direcional para cima para amarelo, triângulo para verde e círculo para azul. Enquanto os botões de ombro do aparelho servem para trocar de instrumento no meio da música. Para não perder você deve basicamente não esquecer de tocar nenhum instrumento.

O que pode chatear alguns é o fato de que em Unplugged o jogador tem que alternar entre os instrumentos enquanto toca a música, porém há uma opção na sessão “Extras” do menu chamada “Warm Up” que permite ao jogador escolher e tocar apenas um instrumento, o que deixa o jogo ainda mais fácil de ser jogado.

Qualquer um pode constatar que os gráficos não são os melhores já vistos no portátil, mas no palco está tudo bem definido e customizado ao seu gosto. Não é uma surpresa que o som ganha os créditos nesse game, todas as músicas foram bem sincronizadas com cada instrumento, e o barulho dos fãs em seus shows lotados marca presença também.

Repertório


Unplugged aposta em diversidade, e é exatamente o que você vai descobrir quando tocar pela primeira vez o pop mundialmente conhecido “ABC” do Jackson 5. Muitas músicas já são conhecidas pelos jogadores que acompanharam as versão anteriores de Rock Band e do rival Guitar Hero, é o caso por exemplo de “Miss Murder” da banda AFI. As faixas deste aqui vão desde o jurássico The Who até bandas que vem fazendo um sucesso recente como Three Doors Down.

Como em todo game do gênero, definitivamente não é impossível que você fique desapontado com algumas músicas que tomaram o lugar daquela que você esperava, mas o pacote completo dificilmente irá te desapontar.

Destaque final


Chegando ao final do espetáculo temos um game fantástico, ainda mais se tratando de uma estréia no PSP. É um dos principais títulos que fazem parte desse ano que a Sony vem promovendo muito bem.

Eu recomendo esse título até mesmo para os não-amantes do Rock, não há dúvidas de que Unplugged é uma grande exclusividade e que merece fazer parte de qualquer coleção somente pela diversão que proporciona. E como se não fosse o bastante, temos a promessa de que muitas faixas extras chegarão em forma de DLC pela própria “Music Store” interna do game, o que é uma característica nova se tratando de um portátil.

Mais & Menos

+ Muito divertido

+ Faixas variadas

+ Várias opções de customização da banda

- Alternar entre os instrumentos durante a música pode atrapalhar sua performance

- Baixa dificuldade pode diminuir a duração do jogo

Notas

Apresentação: 9,0

Gráficos: 7,5

Som: 9,0

Jogabilidade: 8,0

Diversão: 9,0 (x2)

Média: 8,6


Opinião do Rock Games


Como não joguei este jogo ainda não posso dar uma opinião concreta, mais com base nesta análise ótima do HCG, eu posso dizer que o jogo parece que é bom, mesmo preferindo o GH.

Quando jogar dou uma opinião melhor, mais por enquanto é só.

6 de mai. de 2009

X-Men Origins: Wolverine - Review

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Produtora: Raven

Distribuidora: Activision

Gênero: Ação

Plataforma: X360/PS3

Analista: Fabian Kurayami

Editor: Gustavo Rodrigues


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Entra ano, sai ano e os jogos baseados em filmes continuam variando entre péssimos e medíocres. A Raven Software, encarregada de desenvolver o jogo, acabou dando sorte quando o filme foi adiado em quase um ano. O tempo extra permitiu uma produção mais bem acabada e as promessas de que Wolverine ganharia um jogo á sua altura e que entraria no restrito clube das boas adaptações cinema/games. Com o jogo nas prateleiras nos cabe agora a responder a pergunta: X-Men Origins: Wolverine faz parte da regra ou é uma exceção?

Visual Muito Feroz

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A primeira impressão de Wolverine é excelente. O game começa com videos em CG fantásticos e quando o jogo começa os gráficos em tempo real são bons com um modelo de Logan extremamente bem feito e semelhante ao ator Hugh Jackman. Desde o vídeo é possível enxergar a violência do game. As animações são viscerais e mostram Wolverine como em suas mais brutais e ferozes interações nos quadrinhos. O jogo segue este mesmo clima. Decaptações, decepamentos e ótimas execuções dão o tom da aventura.

Os poderes de regeneração do mutante também são bacanas. É possivel ver grandes buracosno herói, deixando costelas e outros ossos expostos, antes que comecem a se fechar. Não é um espetáculo, mas sem dúvida faz seu papel.

Os cenários também são visualmente interessantes, especialmente o nível da floresta africana e o da fuga na neve. As instalações científicas possuem uma arte meio genérica mas não chegam a ser ruins. Os modelos dos inimigos são bons mas bastante repetitivos.

No aspecto técnico temos um jogo de frame rate sólido. A taxa cai em alguns momentos, em especial nas cenas onde o cenário é destruído, mas são situações pontuais e não uma constante durante a experiência.

Arma X

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A trama do jogo acompanha os eventos do filme mas os expande. O roteiro do cinema não é lá grande coisa então não espere no jogo a profundidade de um Dostoievski. A história é a típica do “cinemão” de ação holywoodiano. O ponto positivo é que o jogo, supreendentemente, acrescenta sequências bastante interessantes que não existem no filme, como o ataque ao centro de pesquisa e desenvolvimento das emblemáticas sentinelas.

Em uma adaptação cinema/videogames um aspecto importante na apresentação é o grau de fidelidade que o jogo replica o clima do filme. Felizmente Wolverine sucede. Tudo remete ao filme. Dentes de Sabre e Logan estão modelados com extrema fidelidade a seus atores, e os outros personagens também obtêem sucesso mediano. Ajuda ter Hugh Jackman dublando o icônico mutante Wolverine.

Aliás, a dublagem como um todo possui qualidade. Os outros atores do filme não fazem parte da produção, mas seus substitutos - ao lado de Jackman - garante a qualidade do game. A trilha sonora é discreta mas decente e os efeitos sonoros empolgam, especialmente o barulho das garras de Wolverine, que garantem uma grande impacto e aumentam a imersão.

Jogabilidade Assasina

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X-Men Origins: Wolverine é um hack´n sla 3D clássico. A inspiração parece vir de Ninja Gaiden e God Of War. O combate é rápido e violento, mas os combos são simples e não possuem muitas variações. Além dos combos podemos usar alguns especiais, que são executados de modo bastante simples, basta segurar um dos gatilhos e apertar um dos quatro botões de face. Há ainda agarrões e os “Lunges” que são imensos saltos em direção ao adversário. No geral o combate flui com tranquilidade, mas após algum tempo fica claro que o título é não possui a profundidade da dupla que o inspirou.

Algo que me surpreendeu foi a grande quantidade de puzzles que o jogo oferece. A maioria deles são simples mas definitivamente são divertidos e colocados em momentos corretos para quebrar o frenesi dos combates. Há também elementos de plataforma, com muitos saltos e integração com os puzzles, tudo auxiliado por uma câmera que se aproxima da perfeição.

Aliás o título investe em variedade. Há sequências de fuga, saltos sobre helicópteros, combates contra robôs gigantes e, pasme, momentos inspirados em jogos de nave! Até pelo fato do combate ser um tanto raso, estes momentos são fundamentais para dar “gás” ao jogador para seguir em frente.

O jogo faz uso de um sistema de evolução. Enquanto mais você mata e encontra “dogtags” mais seu personagem ganha pontos de SKILL que podem ser gastados em diversas habilidades como fator de cura, dano das garras e dano e duração dos especiais. Há também os “Mutagens” que podem ser equipados (até 3 ao mesmo tempo) para melhorar certas caracteristicas do herói, eles estão espalhados pelas fases e são graduados em níveis.

O sistema de energia de Wolverine é bastante eficiente. Sempre que está parado, Logan regenera os danos superficiais. Há outra barra, essa esférica, que são os danos nos órgãos internos. Estes se regeneram com mais lentidão e apenas após o curamento completo dos danos externos.

Conclusão

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Poucas vezes tive tanto prazer ao jogar um game baseado em filme. Aliás, não só baseado em filmes, também baseado em quadrinhos. Não é um game profundo. Os combates não possuem a velocidade e profundidade de um Ninja Gaiden nem a elegancia e equilibrio de God Of War. Mas X-Men Origins: Wolverine faz o feijão com arroz com eficiência e acrescenta a mistura boas sequências de puzzles e saltos. Os gráficos eficientes e apresentação fiel á obra que a inspirou fazem de Wolverine um vencedor. Obrigatório para os fãs de Logan e suas garras!


Minha Opinião ( Gustavo Rodrigues )


Como não tive a oportunidade ainda de jogar este game, que pena, não posso falar muito sobre mais pelo que li desda análise feita pelo pessoal do HCG deu pra perceber que o jogo está maravilhoso, adorei tudo que li sobre ele e tenho certesa de que este game é muito bom.

Games baseados em filmes normalmente tendem a sair um pouco da história original, X-Men parece ser o contrario, ele parece seguir a história do filme certinho ( lógico com algumas exessões como os Sentinelas que não aparece no filme, ele sim eu vi e é muito bom ), isto é um ponto muito forte para o jogo. Por tudo que já li e já vi deste game a história dele está que nem a do filme mesmo ( é isto me surpreendeu pois poucos jogos são assim ).

X-Men Origins: Wolverine é um jogo que pelo jeito você joga e se apaixona, um jogo que você joga e nunca esquece ( lógico que não como Final Fantasy ), mas pelo que li meu deus ele parece ser maravilhoso.

Agora respondendo a pergunta do começo, este jogo é uma exeção.


P.S ( Meu Deus tenho que jogar este jogo logo, antes que eu enloqueça por tudo que já ouvir falar dele, rsrsrs )

Mais & Menos

+ Violento e brutal, fiel ao personagem nas HQs

+ Mescla bem combates, puzzles e plataforma

+ Hugh Jackman retratado com perfeição

- Combate raso

- Alguns, poucos, bugs e glitchs gráficos

Notas

Apresentação: 9,0

Gráficos: 9,5

Som: 8,0

Jogabilidade:8,5

Diversão: 9

Média: 8,6


Análise tirada do site HardCore Gaming.

29 de abr. de 2009

Street Fighter IV – PS3 – Análise



Plataforma: Playstation 3
Data de Lançamento: 17/02/2009
Distribuída por: Capcom
Desenvolvida por: Capcom / Dimps
Gênero: Luta
ESRB Rating (censura): Teen (Adolescente)
Nota: 10.0 / 10.0


Fonte de vídeo: YouTube
Redator: Jeancarlos Silva Mota

Editado por: Gustavo Rodrigues


O melhor game de luta dos últimos tempos!

Você deve ter visto cada imagem, cada vídeo no YouTube e sites de games especializados, deve ter desejado jogar a versão para Arcade que estava disponível em alguns lugares no mundo, deve ter contado os dias para que,finalmente, o mais famoso game de luta da existência dos games tivesse sua mais nova versão lançada para consoles next-gen. Pois bem, esse dia chegou! Street Fighter IV finalmente está à venda para Playstation 3 e Xbox 360! E aqui no RG, você vai conferir porque essa é a mais nova obra-prima da Capcom!

Apesar de ser incrivelmente difícil de explicar por onde começar, pelos diversos aspectos e qualidade do jogo, tentarei ser o mais sincero possível: Quando você acabar de ler essa review, ADQUIRA SEU STREET FIGHTER IV!

Agora podemos continuar.

Para começar, essa versão para console é simplesmente tão perfeita quanto a do Arcade, sem tirar nem por! O fenômeno chamado Street Fighter é tão grandioso que, não importando de qual geração de gamers você faz parte, com certeza você já ouviu falar desse nome. Por mais que muitos iniciaram sua paixão com big-bang chamado Street Fighter II, não podemos esquecer o terceiro game da série. Algumas pessoas o acham incrível enquanto outras não gostaram nem um pouco dela. Agora, uma coisa é certa, isso não acontecerá com Street Fighter IV! Se você gosta de games de luta ou da série Street Fighter ou apenas do tão falado Street Fighter II, tenha certeza que esse jogo foi especialmente projetado para você!

Basicamente, ainda é possível ver o velho esquema “pedra, papel e tesoura” funcionando em Street Fighter IV. O Hadouken sai com o pressionar de “meia-lua para frente + soco”, o Shoryuken com “meia-lua para frente e para trás + soco” e assim por diante. Não há armaduras que definham com as pancadas, nem armas que podem ser coletadas e arremessadas nos adversários, esse é simplesmente Street Fighter como todos os demais, só que com bem mais expressões, e não há nada mais divertido! Já que iniciamos o assunto “novidades”, saibam que cada personagem ainda conta com um Super movimento, mas esse pode agora ser executado de duas formas. Você pode apertar os três botões de ataque ao executar o movimento necessário para o especial, ao invés de apenas um, para executar um Ultra, um especial mais forte, mais dramático e muito mais bonito que o especial normal! Para tanto basta ter sua barra de EX totalmente preenchida.

Além disso, os oito personagens básicos que definiram o nome Street Fighter em sua primeira aparição em Street Fighter II estão de volta para aumentar ainda mais o elo entre essa nova versão e aquela que fez o nome da série há 17 anos! Porém um belo upgrade também acontece em Street Fighter IV, introduzindo novos personagens e outros velhos conhecidos. Você contará com os praticantes do Caratê Shotokan, como Ryu, Ken, Sakura, agora mais distintos um do outro, e outros como Guile e Dhalsim que retornaram de seus exílios. Já velhos conhecidos como Gen (mestre de Chun-li e de seu pai, que apareceu em Street Fighter Alpha), a misteriosa Rose, o cômico Dan, Fei Long e Cammy (personagens da versão Super do Street Fighter II) retornam para apimentar ainda mais as coisas. E novos rostos como Crimson Viper, Abel, El Fuerte e Rufus caem dentro da briga para mostrar seu potencial. Há! Tudo isso sem esquecer grandes mestres (e / ou vilões) que não ficaram de fora! Balrog, Vega e Sagat acompanham M. Bison nessa nova batalha! Não esquecendo dois outros personagens em especial, que chamam muita atenção: O velho e poderoso Akuma e seu rival (e mestre de Ryu e Ken) Gouken!

Ufa! São muitos e há personagens secretos e o boato que mais poderão ser adicionados com o tempo via Playstation Network (ou Xbox live).

Entretanto, talvez a mais interessante novidade seja o sistema de focus: Segurando o soco médio e o chute médio juntos, você envolve seu lutador em um conjunto de linhas à base de tinta (adição artística fantástica, muito utilizada em Street Fighter IV) que absolverão o próximo ataque recebido, devolvendo-o com um poderoso contra-golpe, deixando seu oponente prontinho para ser abatido com um delicioso e rápido combo! Essa novidade se encaixa perfeitamente com o novo “tempo” de velocidade de Street Fighter IV, podendo deixar alguns fãs do novo Super Street Fighter II Turbo HD Remix (versão disponível para PS3 e Xbox 360 apenas via compra para download) um pouco confusos, mas nada que um pouco de prática não resolva.

No geral, Street Fighter IV é realmente fiel à sua versão de arcade, porém essa versão para consoles recebeu um tratamento especial no visual, fazendo da versão para console uma beleza! A mudança para o estilo 3D foi simplesmente impecável, fazendo com que os moldes musculares dos personagens ficassem perfeitos em texturas e demais detalhes diretamente ligados à versão 2D de antigamente. Nenhum outro game da série Street Fighter jamais deu tanto espaço para um combate, permitindo que uma nova “fisicalidade” brutal entrasse em cena, com animações perfeitas em visual e quantidade de pixels em tela! Um Dragon Punch numa encaixou tão perfeitamente em um adversário, com tamanha precisão de contato, mostrando nitidamente a expressão de dor adversária!

O nível de detalhes ecoa até mesmo no cenário ao fundo! Das câmeras dos turistas que aproveitam o embate para tirar fotos, ao cargueiro que letamente surge revelando um animado Balrog (ou um vídeo dele), fazendo com que a ação aconteça, como se cada um dos cenários estivesse tão vivo quanto os personagens que neles lutam! Isso sem mencionar as cutscenes (cenas cinematográficas)! Essas são uma perfeita obra de arte à parte! Os detalhes utilizando pinceladas com tinta adicionam um “que” a mais nos belíssimos gráficos do jogo. Essa outra adição à versão para consoles faz muita diferença.

Não há porque alongar muito dessa análise sobre os modos single-player. Street Fighter IV tem de tudo um pouco do que já é comum ver num game de luta, um modo campanha, para conhecer melhor todos os personagens e enredo, trials, para executar os movimentos corretamente como pedidos, Time Attack e Survival para desafiar seus limites e conhecimentos. Agora, o poder de Street Fighter IV está nas suas raízes, a competitividade do modo versus! Seja com um ou mais amigos em sua residência ou com os modos on-line, Street Fighter IV é competir! Assim como o que acontece em Super Street Fighter Turbo HD Remix, Street Fighter IV consegue garantir muita diversão on-line com praticamente 0 de lag, fazendo com que nada possa atrapalhar a ação!

Partidas ranqueadas ou não ranqueadas estarão disponíveis para que você possa adquirir pontos de batalha (Battle Points) a cada vitória. E sim, derrotas significam a perda de pontos significando que é muito mais fácil descer que subir nos rankings. Um toque de mestre do jogo é permitir que alguém possa interromper sua jogatina enquanto você joga no modo single-player, como se você estivesse num arcade! Imagine você jogando num arcade, em casa, e do nada uma legião de adolescentes aparece te desafiando na sua própria sala! São detalhes como esses acrescentados pela Capcom que fazem com que a versão dos consoles não deva em NADA para a experiência dos arcades!


Pena que o restante das novidades on-line de Street Fighter IV ainda ficarão disponíveis através de uma atualização ainda sem data programada, que incluirá um sistema de torneios e replay-mode (sem muitos detalhes revelados até o momento que essa matéria foi redigida). Mas, esperamos ansiosamente por notícias da Capcom sobre essas novidades que acrescentarão ainda mais a algo já tão perfeito! Se o jogo tem uma falha, seria essa espera por novos modos on-line e nova roupagem para os personagens, que também só ficará disponível mais tarde, através de atualizações.

Mesmo assim, Street Fighter IV é mais que qualquer outro game de luta que já tive o prazer de jogar! O triunfante retorno da série aos games, após um jejum de oito anos, traz uma maravilhosa mistura entre o velho e o novo, de forma acessível e empolgante! E por mais que Street Fighter IV tenha o semblante de sua velha contraparte (Street Fighter II), ele consegue ser novinho em folha, oferecendo uma nova viagem a um fantástico universo que irá agradar desde a velha guarda dos games de luta até os novos e promissores jogadores dessa nova geração de consoles! Duas considerações finais? Já lhes disse pra adquirirem o jogo logo após terminar de ler essa matéria? E... HADOUKEN!!!


11 de abr. de 2009

Análise: Guitar Hero: Metallica [ PS3 ]

Jogabilidade: 9.0
Gráficos: 8.0
Áudio: 10.0
Diversão: 10.0
Desafio: 8.0
Prós:
Um passeio por toda a longa carreira da banda, trazendo clássicos do início “bate-estaca”, da fase um pouco mais melódica (“The Black Album”, “Load”) e da, digamos, nova fase “bate-estaca” (“St. Anger”, “Death Magnetic”). Adicionalmente, o jogo traz diversos adereços para fãs, como vídeos e o “Metallifacts” (que acompanha a execução das músicas com informações sobre a banda, a música e o jogo).

GH: Metallica ainda é uma ótima pedida para quem procura um desafio maior na série. Além da dificuldade de acertar cada uma das notas nos longos solos de “Kirk Hammet”, o título ainda inclui um novo modo “expert+”, no qual se pode tocar bateria com pedal duplo.

Em, bem, para complementar, “belas” figuras emborrachadas/caricatas dos integrantes da banda, o que torna as coisas mais realistas na hora de jogar — ou pelo menos mais divertidas.


Contras:
As vantagens de GH: Metallica talvez não sejam suficientes para garantir um título novo da série GH. Embora seja vendido por um preço mais em conta do que seria um pacote com 49 músicas, trata-se mesmo de um jogo mais indicado para fãs. Além disso, as únicas faixas extras disponíveis para o título são as músicas do álbum “Death Magnetic” anteriormente liberadas para World Tour.


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Um pacote de músicas de luxo... com alguns adereços na bagagem.
Salvo algumas pequenas nuances, Guitar Hero: Metallica provavelmente vai deixá-lo em um impasse parecido com o de Guitar Hero: Aerosmith. Isso seria algo do tipo: é um jogo mais indicado para fãs? Vai valer os meus suados tostões? O setlist (músicas disponíveis) vale mesmo a pena? E, finalmente: vale a pena trocar os consagrados personagens pseudo-músicos —como o bom e velho Axel Steel ou a “virtuosa” Judy Nails — por uma versão emborrachada/cartunesca do seu rockstar favorito?


Bem, deixando a última questão vital ao julgamento do seu bom gosto, vele dizer o seguinte. Assim como GH: Aerosmith, o novo Metallica certamente é indicado principalmente para fãs da banda. Quer dizer, supondo-se que você tenha mesmo optado pelas (hereges) versões emborrachadas de James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammet e Rob Trujilo (é claro, não seria nada mal se fosse Cliff Burton nas quatro cordas), vale a pena considerar alguns pontos.

Das espinhas às rugas

Tudo que você sempre quis: um James Hetfield de borracha! Como todo bom jogo rítmico temático, Guitar Hero: Metallica traz aquele tipo de miscelânea acrescentada para chamar, principalmente, a atenção dos fãs — do tipo que paga fortunas em leilões de palhetas e sabe a marca das meias utilizadas pelo baterista. É claro, trata-se de um jogo feito para se “tocar” músicas.

Assim sendo, o que provavelmente vai chamar mais a sua atenção é o fato de GH: Metallica tangenciar, com umtotal de 28 faixas, todos os quase 30 anos da banda, partindo desde o visceral Kill ‘Em All, passando pelos diversos hits do disco “Metallica” (também conhecido como “The Black Album”), algumas dos controversos “Load” e “Reload” e, por fim, chegando aos (ainda mais controversos) “St. Anger” e “Death Magnetic”.

No mais, você terá 21 músicas adicionais que, presumivelmente, contaram com o aval da banda. Entre as batidas “Ace of Spades” (Motörhead) e “Toxicity” (System of a Down), você ainda vai encontrar verdadeira pérolas como “No Excuses” (Alice in Chains) e “Evil” (Mercyful Fate). Vale lembrar ainda que as músicas do Death Magnetic vendidas anteriormente como conteúdo extra continuarão funcionando.

True Metal!

Além de ser um jogo para fãs de metal e, claro, de Metallica, GH: Metallica ainda é bastante indicado para os apreciadores de um desafio um pouco mais... substancial. Além de os solos — e mesmo várias bases — da banda serem verdadeiros desafios no modo “expert”, os bateristas de sala de estar ainda vão contar com uma novidade que promete calejar ainda mais os dedos: o novo modo “expert+”.

Não contente em reproduzir parcamente os movimentos do Sr. Ulrich? Que tal então tentar com pedal duplo? Exatamente. Acople outro pedal em um separador de saídas e boa sorte. Entretanto, um aviso para bateristas de carteirinha não acostumados com a “pegada” de Lars: às vezes os repiques, viradas, pratos, etc. tendem a ficar um tanto repetitivos — quer dizer, beirando a monotonia para quem não for fã da banda.

Cuidado para não cair fora nos solos...

Guitarristas de plantão ainda podem acabar apanhando um pouco para os longos e penosos solos de Kirk Hammet. Realmente, no modo expert, será muito, mas muito fácil mesmo ser limado no momento dos solos de “Fade to Black”, por exemplo. É claro, felizmente, ainda existem os níveis menos “intensos”, mais indicados para os menos virtuosos nos botões coloridos.

Jogar Guitar Hero: Metallica online é, basicamente, jogar Guitar Hero: World Tour online, salvo por algumas pequenas adições, como o modo de batalha quatro-contra-quatro. E, bem, jogar online continua tendo a mesma peculiaridade de sempre em relação à difuldade. Assim sendo, caso os desafios online comecem a ficar um tanto pedregosos, talvez seja uma boa idéia treinar um pouco mais em um duelo local.

Guitar Hero: World Tour com adereços

Além das versões em caricatura dos integrantes da banda (convenhamos que o Trujilo já se parece naturalmente com uma caricatura), GH: Metallica ainda traz na bagagem vídeos ao vivo da banda, “Metallifacts” (que acompanha a execução das músicas com informações sobre a banda, a música e o jogo), guitarras e roupas que vão sendo liberadas aos poucos.

Você também terá novamente o portentoso estúdio embutido de Guitar Hero: World Tour, que apenas inclui alguns sons novos de guitarra. No mais, você vai jogar o clássico modo carreira de GH, desbloqueando novas músicas, para então tocar e desbloquear outras tantas, para então... enfim. A diferença é que agora você não precisará mais passar por todas as músicas para avançar no jogo, tornando possível a escolha apenas daquelas faixas com as quais você tem mais intimidade.


Enfim, Guitar Hero: Metallica talvez não traga assim tantas novidades — pelo menos não para justificar um GH à parte. Por outro lado, são 49 músicas no total. E definitivamente você gastaria mais comprando um pacote com 49 músicas do que comprando o jogo. Quer dizer, depende do jeito como se encara a coisa.

Quer dizer caso você seja um fã de Metallica, de metal ou de um desafio um pouco maior, talvez seja uma boa idéia dar uma olhada em Guitar Hero: Metallica. Do contrário, talvez seja uma idéia melhor comprar um pacote de músicas por fora. Até por que, baixar músicas novas só mesmo com o disco de World Tour no console.




Opinião do Rock Games

Para mim o jogo ficou super, hiper legal ( mas sou um pouco suspeito de dizer isto ois sou um fã de carteirinha de GH e de Metallica ). A jogabilidade está ótima ( como em todos GH, rsrs ), o áudio então nem se fala, as faixas escolhidas são muito boas. O gráfico está super bom ( as charges dos integrantes estão muito boas ). Se tem diversão então nem se fala, é o tipo de game pra você reunir toda sua familia na sala e se divertir pra lá. O jogo poderia estar um pouco mais " dificil ", mesmo assim está bom. Também não gostei das poucas músicas extras que teve. Mas uma coisa não concordo com o pessoal do Baixaki Jogos, quando eles dizem de que o jogo é pra fã, pois garanto de que qualquer gamers gostará de GH: Metallica, não é um jogo para fã, e sim o jogo para todos. Porque se não todos GH seriam somente para fã de rock, o que não acontece.

No contexto geral dou a nota 9.5 para GH: Metallica.






P.S ( está analise foi retirada do site Baixaki Jogos, apenas edito ela um pouco e coloco minha opinião ).


Análise: The Wheelman

Jogabilidade:
8.0
Gráficos:
5.0
Áudio:
7.5
Diversão:
9.5
Desafio:
8.5
Prós:

O jogo é divertido, não há como negar. As manobras que podem ser realizadas nos veículos são muito gratificantes e os controles destes são bastante intuitivos. As missões são completamente absurdas e, em muitos casos, hilárias. Qualquer tipo de moral vai pela janela com a destruição de praticamente toda a cidade, das mais variadas formas.

A trilha sonora se adapta bem às diversas situações, apesar da falta de emoção das vozes. Diesel está fielmente reproduzido, inclusive no seu modo característico de correr.



Contras:

Os gráficos do jogo falharam horrivelmente. Faixas de pedestres que aparecem do nada, grama que parece um borrão verde quando vista de longe, texturas que não condizem em nada com a realidade. Os efeitos de sombra e luz é que salvam um pouco o fiasco.

A história é completamente mal-feita, sem nenhum tipo de lógica ou conexão. As diversas gangues parecem idolatrar Diesel e fazem vista grossa para o fato de que ele trabalha para todas. Esta estupidez é refletida na inteligência artificial, que é bastante pobre.

As aventuras de Milo a pé não são interessantes e os controles menos ainda. É horrível conseguir mirar de forma adequada devido às falhas do sistema de mira automática e a diversão de matar inúmero inimigos acéfalos é anulada por estes controles infernais.


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Vin Diesel explode tudo, dividindo em dois um game peculiar.
Não é novidade que Vin Diesel possui um estúdio de desenvolvimento de games. Também não é novidade que este estúdio tem a capacidade de desenvolver títulos bons, como aqueles de Riddick. No entanto, Wheelman revelou-se um jogo dividido entre a dualidade de ser um “open-world” totalmente arcade, com elementos de filmes hollywoodianos, e a tentativa excessiva de assimilar conceitos de blockbusters como GTA. E acabou pagando por isso.

Devido a esta divisão bastante clara entre os elementos aprazíveis do game e as coisas que incomodam – bastante, por vezes – vamos falar primeiro daquilo que deixou a desejar para em seguida passar à parte boa. Então, com estas duas perspectivas em mente, teremos uma ideia mais precisa do valor real de Wheelman.


O lado ruim

Para começar, como já foi exposto em nosso “hands-on” da demo, você é jogado diretamente na ação, nada foi mudado nesse sentido. A mesma cena de Milo Burik (o personagem vivido por Vin Diesel) fugindo da polícia com sua comparsa no banco do passageiro é a primeira missão do jogo. O local onde você a deixa parece ser diferente, mas é isso. Os tutoriais continuam ali e a confusão a respeito do que seu personagem está fazendo metido no submundo permanece.

Os diversos elementos do jogo são destravados gradativamente, conforme as missões principais são realizadas. Ou seja, no início você não terá acesso ao turbo, a armas, a cavalos-de-pau para atirar no tanque de inimigos ou qualquer das coisas emocionantes do game. O que é bastante desnecessário, pois é possível acostumar novatos ao jogo sem irritar veteranos que queiram jogar novamente.

Você de novo?

Contrariamente à impressão obtida na demo - que devido à sua curta duração focava principalmente nos aspectos mais explosivos e corridos - onde não havia muito tempo para percepção de detalhes, agora pudemos ver inúmeras falhas na parte visual. Nomenclaturas inglesas já famosas entre os gamers, como “clipping” e “pop-ins”, além de texturas mal-realizadas que fazem alguns personagens parecerem zumbis de Resident Evil, abundam no jogo.

Existem também alguns pontos positivos, no entanto, como a representação bastante fiel de Diesel e efeitos de luz e sombra bastante precisos. Mas fica por aí. A terra levantada pelo pneu dos carros parece algo vindo diretamente de duas gerações de video games atrás. Uma pena, considerando o enorme potencial das plataformas em que este jogo roda. É até difícil de acreditar que em alguns momentos a taxa de frames por segundo caia.

Esta árvore já vai virar poeira No que diz respeito às animações e aos efeitos de física do game, algumas coisas são simplesmente incompreensíveis. Árvores se desintegram quando atingidas por qualquer coisa, até mesmo uma moto. Grades voam longe ao serem atingidas por um Mini Cooper. Milo só é arremessado para fora do veículo quando este é uma moto, e é preciso estar muito rápido para que isso aconteça.

A interface em si empresta elementos demais de GTA, sendo que o foco do jogo não é o mesmo. O PDA que guarda as missões disponíveis possui um mapa que ao longo do game, caso as missões paralelas não sejam cumpridas, vai ficando extremamente cheio de ícones, tornando-se muito confuso.

No que diz respeito à jogabilidade, as aventuras de Milo enquanto pedestre merecem crítica – falaremos sobre os veículos mais tarde – devido à péssima precisão dos controles. A mira das armas é esquisita, possuindo um modo de mira livre (L1) e um de mira automática que trava nos inimigos (L2). Puxa-se o gatilho com R2, mas ao eliminar um inimigo, teoricamente deveríamos usar o analógico direito para trocar de alvo: mas isso raramente funciona, a mira tornando-se livre com frequência. A única solução é soltar o R2 e segurá-lo novamente, o que pode ser bastante inconveniente em algumas situações.

A inteligência artificial é bastante estúpida, especialmente a de seus aliados, com a exceção de alguns policiais e de carros e pedestres que desviam de suas balas e investidas. Motoristas param o carro assim que você aperta o triângulo e esperam que você chegue até eles para jogá-los para fora de seus veículos e roube seus carros. Pessoas que você deve proteger demoram meia hora para conseguir achar a porta de seu conversível, mesmo que estejam levando bala na nuca.

Uuuuuh... Onde está meu carro?

E a história? Ah, a trama... Confusa, praticamente inexistente e, quando está lá, incoerente. Você não consegue descobrir por que exatamente está trabalhando como motorista para todas as facções diferentes da cidade de Barcelona. Através de alguns pedaçoes desconexos de informação, é possível perceber que Milo é um agente da CIA que deve recuperar um pacote. Nada mais que isso. O fato de que ele está negociando com todos os lados também não parece incomodar os criminosos, que não demoram muito para considerar o americano como um cara confiável e eficiente. Vai entender...

O lado bom

Após um massacre desses, você já deve estar pensando: mas então este jogo não presta, por que é que eu deveria continuar lendo – quiçá adquiri-lo?! Como dito anteriormente, este é um título peculiar. E graças a sua já mencionada dualidade, possui algumas características redentoras. No entanto, elas não serão do agrado de todos, e aqui cabe um questionamento: você é fã de filmes de ação hollywoodianos clichês, com explosões, tiros e perseguições nada realistas? Se a resposta é afirmativa, então prepare-se.

Este tipo de absurdo é o que faz a diversão do jogo!

A diversão é o ponto essencial que pode salvar este jogo das inúmeras falhas cometidas pelos desenvolvedores em sua criação. Alguns elementos são extremamente satisfatórios e o fazem esquecer daquela marca de pneus que sumiu assim que você parou de fritá-los.

O primeiro – e também o mais incrível, em todos os sentidos da palavra – é algo chamado no game de “vehicle melee”. Empurrando o analógico direito para frente ou para os lados faz com que o seu carro deslize de lado, realizando uma manobra que se assemelha a uma “bundada” em quem estiver perto. Isto danifica enormemente os veículos atingidos e, caso um deles já esteja em seu limite, um golpe os fará pegar fogo, capotar, arremessar os passageiros para fora – que quicam como “ragdolls” – e em seguida explodir espetacularmente.

Aquele portão é outro que não vai durar! Outro fato essencial é o de que não há nenhuma razão para ser politicamente correto. A maioria do cenário é destrutível e não existe nada que o impeça de fazê-lo a todo momento, para ver cadeiras, grades, estátuas e vidro voando e se despedaçando. Ao contrário de games como GTA, nas missões a polícia dificilmente aparece – a não ser que esteja no “script” da trama – mesmo que você esteja demolindo metade do município em sua corrida frenética atrás de um determinado objetivo.

Para realizar tudo isso, os controles dentro dos veículos são bastante instintivos e gratificantes. É possível dar zerinhos facilmente, derrapar com o freio de mão para fazer curvas, acionar o acelerador e o freio simultaneamente (R2+L2) para executar um “drift”, entre outras. Tudo muito fácil e rápido de aprender, ao melhor estilo arcade. O realismo vai pela janela em determinadas freiadas e arrancadas, mas nada que incomode – se o objetivo é um simulador de corrida, existem outros no mercado feitos para isso.

As habilidades especiais que podem ser executadas com os veículos também são completamente absurdas, mas emocionantes – ao melhor estilo Hollywood. Ao possuir a barra de turbo cheia, você pode assumir uma posição de mira sobre o ombro do protagonista dentro do carro e atirar em câmera lenta nos oponentes. Caso acerte o tanque ou o motor dos carros, eles explodem violentamente e pessoas voam para todos os lados. Uhul!

Mythbusters que nada! Tiros no tanque causam explosões, SIM!

As missões são completamente loucas e absurdas. Existe uma em que você deve amedrontar um cara que está no teto do seu carro – do lado de fora. Para isso, você deve realizar saltos, curvas fechadas e atravessar objetos para que ele revele informações. As perninhas do cidadão balançando enquanto você percorre as ruas em alta velocidade formam uma cena hilária.

Em outra, você deve resgatar um criminoso descuidado que foi pego por uma gangue rival. E aí não há meio-termo, você dirige uma moto por trilhos de trem desativados de forma a alcançar um local forrado de meliantes armados até os dentes. O que não impede Milo de massacrá-los com uma pistola até adquirir um fuzil - e isto logo nas primeiras missões.

A trilha sonora é bastante variada, com danças flamencas e rock pesado tocando em diferentes momentos. O silêncio também é utilizado de forma adequada, em algumas sitações que requerem um pouco mais de atenção ou suspense. As vozes, embora completamente sem emoção, falam inglês e espanhol, dependendo do personagem. Isto traz uma imersão que geralmente não é vista em jogos do tipo.

Mas qual lado prevalece?

É difícil dizer o que o público em geral achará do título, tendo em vista os pontos expostos acima. A certeza é de existirão críticos ferrenhos, assim como defensores que apreciam o estilo de Vin Diesel. O que este jogo definitivamente não pode ser considerado é um excelente game, pois não é. Falhou em muitos aspectos e deixou a desejar em diversos segmentos que são absolutamente necessários hoje em dia para um produto do gênero, como gráficos adequados.


Mas se você é daqueles que não se importam muito com detalhes e buscam apenas um título de ação com um protagonista carismático e já bem-conhecido, Wheelman tem tudo para preencher seus desejos. Com ação ininterrupta – você pode pular direto para as missões sem ficar rodando pelo mapa, o que não agradará alguns fãs de “open world” – muitas explosões, tiroteios e perseguições, este é um clássico exemplo de entretenimento em que não se deve pensar muito. Ou esperar que seja um game profundo.

Wheelman segue a linha dos diversos filmes protagonizados por Diesel, como Triplo X, e aposta na emoção para sobrepor as limitações técnicas e de história, que realmente não é envolvente. Com isso, certamente irá dividir opiniões e não irá agradar a todos. Mas isto é algo atingido apenas por seletos títulos, e é difícil acreditar que alguém esperasse que Wheelman se tornasse um sucesso absoluto.



Opinião do Rock Games

Wheelman não é lá um jogo de se dizer que seja um dos melhores em seu estilo, mas também não é um jogo tão ruim assim. O gráfico desaponta e muito, isto é verdade, e poe muito nisso. Porque para um game que queria ser " O jogo " o gráfico deveria ser melhor., mas a jogabilidade do jogo é boa, é um jogo que te diverte, te prende, é aquele tipo de jogo que você deseja zera-lo a qualquer custo.
É um jogo que te desafia, te envolve na história. Uma coisa que me desapontou bastante é que o jogo copiou muita coisa de GTA, apesar de ter bastante coisa original também.

No contexto geral digo que gostei do jogo, mas admito que ele poderia ter melhorado bastante.